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Sobre mim

Me chamo Raíssa Furtado, e tenho 34 anos. Dos 14 aos 16 anos eu frequentei aulas de Hatha Yoga, depois retornei à prática algumas vezes até que em 2016, aos 25 anos, eu me entreguei de corpo e mente ao yoga e sua filosofia. Em agosto de 2019 eu concluí minha formação como professora de yoga pelo Centro de Yoga Satyadhara (Brasil) em parceria com o YogaLife Global (Índia) no Satyadhara Yogalife Ashram (Terra de Areia-RS). Tive o prazer de estudar com os grandes mestres Yogacharini Ranise Silveira e Guru Pundit Radheshyam Mishra.

Após 500 horas de muito estudo e dedicação, obtive o registro de professora de yoga (500 RYT Nº 07/33/01/08254/09) reconhecido pelo The Yoga Institute (Mumbai, Índia), Indian Yoga Association (Índia) e Yoga Alliance (EUA). Este registro certifica o meu conhecimento sobre a filosofia (incorporando teoria e prática) do yoga clássico (Hatha Yoga), yoga asanas (posturas físicas), pranayamas (técnicas de respiração), kriyas (práticas de limpeza e purificação), dharana (técnicas de concentração), dhyana (meditação) e valores terapêuticos do yoga.

Terra de Areia, RS, 2019.

Antes do yoga eu tinha também outra paixão. Sou bióloga, mestre e doutora em ecologia. Minha forte conexão com a natureza, minha paixão pelo yoga e minha alegria em ensinar me levaram a criar o Projeto Yoga no Parque, onde eu iniciei minhas atividades como professora de yoga oferecendo aulas no Parque Flamboyant, em Goiânia-GO.

Uma vez que a minha formação científica é parte de quem eu sou, eu não poderia deixar a ciência de fora do tapete de yoga. Portanto, tenho a missão de ensinar a filosofia e a ciência do yoga de forma autêntica, trazendo os benefícios da prática de forma segura e eficaz para que a aluna possa evoluir de forma gradual e contínua.

Minha história com o yoga

Sempre fui uma estudante muito focada. Durante a minha adolescência busquei o yoga como uma fonte de alívio ao estresse devido à pressão do vestibular e do início da fase adulta. Pratiquei Hatha Yoga por dois anos neste período. Com a ajuda do yoga entrei no curso de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Goiás (UFG) em 2008 com o corpo e a mente saudáveis. Sou bióloga e mestre em Ecologia & Evolução pela UFG.

Durante o doutorado em Ecologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) o aumento das responsabilidades e expectativas como bióloga, cientista e futura professora caiu sobre o meu corpo. O estresse diário e a jornada de estudos intensa (horas a fio sentada na frente de um computador) resultaram em fortes dores na região sacral e ombros. Tratamentos com ortopedistas e fisioterapeutas aliviaram as dores, mas escutei os sinais do meu corpo e decidi mudar o meu estilo de vida. Retomei a prática regular de Hatha Yoga no início de 2017.

Após um ano de prática, meu corpo encontrava-se fortalecido. Eu observava uma maior resistência muscular, articulações fortes e o aumento da flexibilidade. Entretanto, outros aspectos da minha saúde não estavam tão bens… Meu sono e meu apetite estavam desregulados, eu me sentia desmotivada e com muita dificuldade de concentração, além do sentimento de vazio e culpa, dentre outras alterações comportamentais. Busquei ajuda e fui diagnosticada com burnout e quadro depressivo em 2018.

Tive (e tenho!) o privilégio de estar rodeada por pessoas que, além de me amarem, sentiam empatia pelo o que eu estava passando. Não me esqueço do seguinte diálogo que eu tive com uma amiga:

– “O que você faz no seu dia a dia que te deixa bem? Feliz?”

– “Yoga.” Respondi
– “Então por que você não pratica todos os dias?”

Foi então que passei a praticar yoga sem culpa, por mim (por quem mais seria?!). Aprendi que eu posso relaxar. Que eu posso tirar um momento do meu dia para cuidar de mim; do meu corpo e da minha mente. Este olhar mais bondoso comigo mesma me conectou ainda mais com o yoga, e esta conexão ultrapassou os limites do tapetinho e alcançou a minha vida.

Eu venho, prazerosamente, experimentando os benefícios do yoga na manutenção do meu equilíbrio emocional frente às dificuldades pessoais e profissionais em que eu me vejo desafiada diariamente. Viver não é fácil, mas com certeza pode ser muito prazeroso. Por isso eu tenho o propósito de, através do yoga, acolher e ajudar mulheres a se reconectarem consigo mesmas e a terem um estilo de vida mais saudável.

com amor,
Rai

Madri, Espanha, 2017.

Be Kind, Be Yourself

Oii!

Seja muito bem-vindo ao meu mundinho yogi!

Criei este blog para compartilhar a ciência e a filosofia do yoga, e de quebra eu já uso como incentivo para me manter sempre atualizada e com a cara nos livros (ótima desculpa para visitar a livraria rs “não é pra mim, é pro blog”). Jñana Yogi é isso aí minha gente! 😀

Mas para não começar com um post já carregado de informações, eu resolvi falar do sentimento que o yoga desperta em mim.

Eu sempre fui muito rígida e severa comigo mesma. Não muito diferente de como o mundo (leia-se sociedade) é conosco, né? Temos que ser isso, temos que ser aquilo, ter tal coisa, seguir o script (estudos, emprego, casa com frigideira antiaderente, marido e filhos), ser perfeito, e nunca, nunca falhar! E aí eu fui para o tapetinho de yoga e tive que lidar com a frustração de não conseguir encostar os dedos da mão no pé.

Quanto mais eu tentava, agonizando, mais eu me frustrava. Foi então que o yoga me ensinou que se eu parar, fechar os olhos, relaxar, respirar, observar (e sentir!) o meu corpo eu irei alcançar os dedos onde eu tiver que alcançar. A postura perfeita é aquela que você consegue fazer. Vou repetir: A postura perfeita é aquela que você consegue fazer. Sem dor, sem sofrimento, com gentileza. Esta é a postura perfeita. A pessoa perfeita é aquela que você consegue ser.

No yoga você só evolui se você aceitar quem você é (suas limitações, seus medos) e se você for gentil consigo mesmo. Não há outro caminho. E na vida, há?

Uma vez eu vi um post aleatório que dizia o seguinte: “Você é quem você precisa ser”. Então, você foi quem você precisou ser. Se perdoe.

Se você descobrir como que faz pra se aceitar e pra perdoar as cagadas do passado, por favor, nos conte! Haha Enquanto isso eu vou ficar aqui entoando o **meu mantra**:

“Seja gentil, mas sem deixar de ser você mesma. Seja gentil contigo mesma”.

BE KIND (seja gentil), BE YOURSELF (seja você mesma)
Meu braço direito cicatrizando da tattoo feita pela maravilhosa Marjana Brun em Porto Alegre-RS

Sabe uma ótima maneira de colocar este “mantra” em ação? Agendando uma aula de yoga. 😉

Namastê! <3
Beijinhos,
Raio